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Pequena biblioteca digital, discográfica e sonora, dedicada ao acordeão e aos acordeonistas algarvios.

Assis Jones

Assis Jones foi um músico alemão que no final da década de 1950 escolheu Portugal para viver e prosseguir a sua carreia profissional...

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ALEGRIAS DO BARLAVENTO - Corridinho

CARTA DE MUITO LONGE - Vira

MÚSICAS DA NOSSA ALDEIA - Rapsódia

BRISA ALGARVIA - Corridinho

Alvorada - Fábrica Portuguesa de Discos

da Rádio Triunfo, Lda - Porto - Portugal

EP - 60 1294 - 45 R.P.M.                 1971

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FESTA NA EIRA - Corridinho

O CORRIDINHO FOI A PARIS

RITMOS PORTUGUESES - Rapsódia

CAMPINOS

Président - France - EP - PRC 536 - 45 tours 

Edição Portuguesa Ofir - Discoteca Santo António

Foto: Teófilo Rêgo

Daniel Rato

Joaquim Daniel Costa Rato nasceu a 27 de Setembro de 1948 na Bordeira, Faro. Foi o seu pai que em 1953 lhe ofereceu uma harmónica. Rapidamente começou a tocar, manifestando grande facilidade, capacidade e interesse, ao mesmo tempo que dava também os primeiros passos no acordeão, na oficina de Joaquim Contreiras. Pouco tempo depois João Barra Bexiga convence o pai de Daniel Rato a comprar-lhe um acordeão.

“Tinha eu 6 anos e estava com o meu pai num petisco a ouvir o João Bexiga e, quando ele pousou o acordeão, fui a caminho dele e mesmo com ele no chão, pois não podia com o acordeão, comecei a tocar nos botões da mão direita e abrir o fole à procura de ouvir alguma coisa, e não é que começam a sair umas músicas? Vai o João Bexiga vira-se para o meu pai e diz-lhe: tens que comprar um acordeão ao moço, ele tem jeito.” Assim foi, Joaquim Rato (pai) comprou um acordeão da marca MAFI em Estoi para o seu filho, ou seja, um instrumento musical fabricado pelo algarvio Manuel Filipe.

A sua primeira actuação em palco aconteceu quando Daniel Rato tinha cerca de 11 anos de idade. Foi no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, e teve oportunidade de conhecer Eugénia Lima, que viria a produzir em 1975 o seu single 'ARES DO ALGARVE'. A partir dali não mais parou de tocar. Cinco anos mais tarde emigrou para a Suécia (onde continua a viver), para trabalhar como pedreiro e tocava acordeão sempre que possível. O Algarve nunca foi, no entanto, esquecido...

 

Em 1997 Daniel Rato volta à Bordeira para se reencontrar com as suas raízes. As charolas, um momento festivo muito intensamente ali vivido, são o ‘fermento’ para novas ‘pontes musicais’. Para além de participações regulares, ano após ano, nas Charolas da Bordeira, (re)começa a participar em grandes eventos algarvios, com destaque para um Festival de Homenagem que a Sociedade Recreativa Bordeirense lhe dedicou em 2001, para a Grande Gala do Acordeão integrada na programação de “Faro, Capital da Cultura”, e para as homenagens a João Barra Bexiga, aos José Ferreiro (pai e filho) e a António Madeirinha. Ele próprio voltou a ser homenageado numa Grande Gala de Acordeão, no dia 15 de Novembro de 2014, que decorreu no Teatro Municipal de Faro, no âmbito da iniciativa “Terra de Acordeão”.

No website da “Terra de Acordeão”, sobre Daniel Rato pode ler-se:

Chegamos a 2014 e deparamo-nos com um artista que compôs perto de cem obras musicais. Torna-se interessante observar a evolução das suas composições, a mistura de culturas, as influências das novas gerações de acordeonistas e a procura em acompanhar as outras tendências pisando até a linha da música jazzística, o que se traduz numa capacidade invulgar de adaptabilidade a novos conceitos musicais que vão surgindo à sua volta, tudo isto desconhecendo o seu teor, centrando-se na sua intuição musical, o que o torna ainda mais característico e espontâneo.

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PICADINHO BORDEIRENSE *

QUANDO O CARMINHO DANÇAVA *

SALTITANDO À BEIRA-MAR *

ENCOSTAS DO ALGARVE *

acompanhamento de viola-baixo por Víctor

Cabrita e ferrinhos por Fernando Fantasia

* composição de Joaquim Daniel Costa Rato

Edição de Discos Rapsódia, Lda - Porto - Portugal

EPF 5.578 - 45 R.P.M.

Daniel Rato Ares do Algarve Alvorada EP-

O CORRIDINHO DO BARRA *

DOIS PASSINHOS PARA A DIREITA *

ARES DO ALGARVE *

A CANÇÃO DA NÈLINHA *

acompanhamento de Eugénia Lima, no baixo,

e produção de Eugénia Lima

* composição de Joaquim DANIEL Costa RATO

Alvorada - Fábrica Portuguesa de Discos

da Rádio Triunfo, Lda - Porto - Portugal

EP-S-60.1535 - 45 R.P.M. - 1975

Eugénia Lima

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O acordeão é o mais fiel companheiro de Eugénia Lima, o seu grande amor, um amor que começou aos cinco anos de idade. E de menina prodígio do acordeão, ela passou, volvido um quarto de século, á posição incontestada de a mais extraordinária acordeonista portuguesa de sempre. Ela toca como respira. Ela tocará, por certo, enquanto respirar. Como o poeta escreve versos, Eugénia Lima compõe e interpreta melodias no seu inseparável acordeão. Nervosa e sentimental, a sua melhor forma de expressão é a música. A sua voz é a voz do acordeão a que ela transmite a alegria contagiante de um corridinho ou a intensidade dramática de uma recordação triste. Interprete e compositora, disputada pelos empresários, ela podia ter realizado uma volta ao Mundo, se não fosse tão apegada ao seu lar. Mas ela não gosta de estar longe de casa. É o seu complexo. Como compositora, o seu tema favorito é a fantasia. Ela justifica-se: "eu sou uma sonhadora e só tive um sonho que se realizou." Mas como interprete, ela realiza sempre o sonho de qualquer artista: interessar o público, prende-lo, hipnotiza-lo como faz a cobra ao passarinho.

OLÉ MONDEÑO - paso doble

OLHA P'RA MIM - fado

COIMBRA - fado canção *

PAISAGEM ALGARVIA - corridinho

* composição de Raúl Ferrão

Alvorada - Fábrica Portuguesa de Discos

da Rádio Triunfo, Lda - Porto - Portugal

AEP 60494 - 45 R.P.M.

Foto: Artur Diegnes

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FESTA BRAVA - paso doble

VIRA DE MINDE - vira

LISBOA LINDA - marcha

GAIVOTA - corridinho

Alvorada - Fábrica Portuguesa de Discos

da Rádio Triunfo, Lda - Porto - Portugal

AEP 60628 - 45 R.P.M.

Foto: Dr. Rocheta Cassiano

Filipe de Brito

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O NOSSO CORRIDINHO - corridinho *

AMOR CAMPESTRE - vira *

CORRIDINHO DE AVIZ - corridinho *

ARRAIAL ALGARVIO - corridinho *

* composição de Vitorino Matono

Edição de Discos Rapsódia, Lda - Porto - Portugal

EPF 5.126 - 45 R.P.M.

Foto: Teófilo Rêgo

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Nascido no coração do Algarve, Filipe de Brito é hoje, duas décadas mais tarde, o autêntico "rei do acordeão".

Nos seus dedos ágeis (dedos quási de menino) o instrumento de mil sons adquire uma vitalidade e uma expressão até agora sem paralelo na história musical do nosso País.

Descendente (na hierarquia reinante)  do consagrado António Mestre, Filipe de Brito - como o seu ídolo - é um "show" sobre o tablado : melancólico ou frenético, silencioso ou turbulento, calmo ou azougado. Há, nos dez dedos que arrancam melodias, uma "souplesse"  que é filha de excepcional vocação e muita aplicação. Difìcilmente (diriamos, até, sem igual) um jóvem de dezanove anos pode chegar onde Filipe de Brito já fêz ascender o seu nome : ao topo da onda, onde Fama e Glória se conjugam com Prestígio e Fortuna, tudo (afinal) que uma "estrela" pode obter em troca da sua presença no mais rutilante dos cartazes.

Famoso internacionalmente, com presenças destacadas em França, Suiça e Espanha, aplaudido frenèticamente inter-muros (de Luanda a Lisboa) em todas as exibições Filipe de Brito coloca o marca indelével do seu multi-facetado talento. Exactamente o mesmo somatório de dotes que V. Ex.ª vai escutar nas espiras deste disco.

Neves de Sousa

O CORRIDINHO "VIROU" SAMBA *

DANÇA POPULAR PORTUGUESA *

GRUTA AZUL *

PAISAGEM MINHOTA *

* composição de Vitorino Matono

Edição de Discos Rapsódia, Lda - Porto - Portugal

EPF 5.157 - 45 R.P.M.

Foto: Teófilo Rego

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Foi o Mar que carrilou o génio português por latitudes nunca dantes devassadas. Foi também o Mar - o Mar que beija o Algarve - o primeiro berço de Filipe de Brito, na actualidade o mais perfeito executante português.

Está no galarim da Fama, rubricando cada apresentação com uma torrente de aplausos - uma torrente que não sufoca. Antes: se amplia.

Neste disco, Filipe de Brito transplanta o Mar para a Canção. Dá-lhe nova emotividade, confere-lhe um mais justo diapasão. Ouvir o seu acordeão é viajar em núvens de sonho: no tapete mágico da Música, o Mundo torna-se mais belo, menos negro, mais próximo, menos distante. Depois, temos dois solos em que Filipe coloca um lamiré de galhardia e de saltitante colorido. E, para fechar este 45 RPM temos uma valsa: eco de Paris, última reminiscência que ficou (para o artista) como reflexo de um dos seus maiores êxitos além-fronteiras.

CANÇÃO DO MAR - F. Trindade e V. Matono

UMA NOITE EM PARIS - Vitorino Matono

PICADINHO - Jorge Costa Pinto

VIRA RAIANO - Vitorino Matono

Edição de Discos Rapsódia, Lda - Porto - Portugal

EPF 5.168 - 45 R.P.M.

Filipe de Brito corridinhos Tecla TE 102

AMENDOEIRAS - Vitorino Matono

ARMAÇÃO DE PERA - João César

RODA QUE RODA - João César

FIGUINHOS DO ALGARVE - Vitorino Matono

TECLA - Soc. Comercial de Discos, Lda. - Lisboa

TE 1029

Filipe de Brito Vacances au Portugal DEC

SALOIADA - Fernando Carvalho

SÓ LISBOA - Eugénio Pepe

ALBUFEIRA - Victorino Matono

MARCHA DO CENTENÁRIO - R. Ferrão

1966 - DECCA - France

457.128

Foto: X.

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CARNAVAL DE LOULÉ - Victorino Matono

DIA DE ESPIGA - ARRAIAL DE SANTO ANTÓNIO

   - João Alves Coelho - Frederico de Freitas

LÁ VAI LISBOA - R. Ferrão

RAPSÓDIA PORTUGUESA - Manuel Figueiredo

DECCA Records

PEP 1196

Isidro Baptista

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Isidro Baptista (Isidoro de Morais Baptista, 1929 - 1979) não era algarvio mas como muitos acordeonistas portugueses da sua geração tocava e até compunha temas caracteristicamente algarvios, como os corridinhos.

CORRIDINHO DE PORTIMÃO - I. Baptista

CORRIDINHO DE V. REAL DE STO ANTÓNIO

   - I. Baptista

PICADINHO DO ALGARVE - João Barra Bexiga

CORRIDINHO DE FARO - I. Baptista

ORFEU, France     EP 6044 - 45 tours

Capa: Fernando Aroso

João Barra Bexiga

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CORRIDINHO DA TI'ANICA

A GRAÇA DO CORRIDINHO

FAVO DE MEL

RECORDAÇÕES DA MALVEIRA

Alvorada - Fábrica Portuguesa de Discos

da Rádio Triunfo, Lda - Porto - Portugal

EP 60 1180 - 45 R.P.M.

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BORDEIRA ANTIGA

FARO TERRA DE SOL

AMIGOS NA ARGENTINA

MARIA AFONSO

Alvorada - Fábrica Portuguesa de Discos

da Rádio Triunfo, Lda - Porto - Portugal

EP-S-60-1520 - 45 R.P.M.

João César

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João César - João César Realista dos Santos - nasceu em 14 de Abril de 1934, em Chão das Donas.

Tinha 16 anos quando principiou a tocar acordeão. Compôs já 12 corridinhos que têm sido interpretados pelos acordeonistas Filipe de Brito e Tino Costa. No presente 45-EP podem apreciar o extraordinário virtuosismo de João César, em quatro números de excelente técnica.

ARMAÇÃO DE PERA EM FESTA - Corridinho

NOITE ALGARVIA - Corridinho

UM PASSEIO A ALTE - Corridinho

BELEZAS DO ALGARVE - Corridinho

Alvorada - Fábrica Portuguesa de Discos

da Rádio Triunfo, Lda - Porto - Portugal

AEP 60794 - 45 R.P.M.

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